Dani Pedrosa venceu e convenceu em Brno. O Espanhol efectuou uma soberba corrida e bateu Lorenzo, numa última volta épica. Pedrosa é conhecido, ou pelo menos era até à última volta de Brno, por ser um piloto muito rápido, que ganha corridas quando corre isolado, mas no corpo a corpo, era ultrapassado e não mais incomodava o outro adversário. Mas Dani estava endiabrado e quase obrigado a vencer. Mostrando uma grande raça, ultrapassou Lorenzo a meio da corrida, mas Lorenzo não o deixou nunca de lhe "morder os calcanhares". Tudo se preparava para a última volta e Dani abriu um pouco de nada a trajectória, no local onde Lorenzo era mais rápido, e quando deu conta tinha a Yamaha ali mesmo ao seu lado, colada à sua viseira. Jorge arranjou espaço, onde parecia não existir. Pedrosa não se deu por vencido e na zona onde tinha vantagem, colocou-se ao lado de Lorenzo na travagem para a última chicane e passou a Yamaha. Lorenzo ainda largou os travões numa tentativa desesperada de ficar por dentro para a curva para a direita, mas alargou demasiado a trajectória e nada pode fazer para impedir a vitória de Dani Pedrosa. Grande final de corrida. Considera esta vitória importantíssima para Dani Pedrosa. Reduziu a diferença para 13 pontos. Não acredito que tenha feito mossa a Lorenzo, mas mais importante que tudo, traz muita confiança e motivação a Pedrosa. O piloto ficou agora a saber que no corpo a corpo também está forte e que pode bater Lorenzo. Isto pode ser muito motivador para as restantes corridas.
A corrida foi prácticamente isto, não tendo muitas mais lutas. Grande corrida igualmente para Crutchlow, que imprimiu um ritmo impressionante e foi capaz de obter o seu primeiro e merecido pódio. Nunca deixou Dovizioso chegar-se que foi o quarto classificado, mas foi outro bom fim-de-semana para o Italiano. Bradl esteve igual a si mesmo e pedir mais que o quinto posto era difícil.
Bautista não estava contente com o seu ritmo e com o sexto lugar, esperando mais. Quem igualmente esperava mais era Valentino Rossi. O nove vezes campeão do mundo, estava a ter o seu melhor desempenho nos treinos e até a utilização dos pneus macios, que lhe trazem sempre probemas, estava a correr bem. Partiu bem, mas a sua Ducati começou a perder óleo, para o escape e para as suas botas, que lhe causavam problemas em manter os pés no pousa-pés. Se não fosse este problema, Rossi julga que poderia ter lutado com Bautista e Bradl.
De Puniet foi a melhor CRT, na frente do homem da casa, Abraham e Espargaro que fechou o top ten.
Mais uma vez, o azarado do Gp foi Spies, que depois de sofrer problemas com a embraiagem da sua Yamaha, caiu até ao fundo da tabela até a embraiagem arrefecer e funcionar normalmente, para depois passar ao ataque, mas atacou demais, caindo mais uma vez a abandonando. Uma época totalmente para esquecer para o piloto Americano
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